


Nossa História
Os impasses vividos pelo psicanalista João Francisco Neves, membro fundador do Phorus i.p., na trajetória de sua clínica, marcam o nascimento da Instituição.
Os impasses vividos pelo psicanalista João Francisco Neves, membro fundador do Phorus i.p., na trajetória de sua clínica, marcam o nascimento da Instituição.
No início dos anos 1970, por ocasião de atendimento de crianças e adolescentes, ele começou a observar, juntamente com alguns amigos analistas, a presença da família nos conflitos formados pelos pacientes, e viu-se então a necessidade de incluir a família no processo analítico dos filhos, e por extensão, os casais passaram a ser, igualmente, objeto de investigação psicanalítica.
O dispositivo teórico existente, que privilegia o sujeito em sua pura individualidade, se tornava cada vez mais insuficiente para orientar algumas questões levantadas pela clínica. Através de uma releitura da Psicanálise, foi possível encontrar em Freud e nos pós-freudianos indicações de uma teorização psicanalítica das estruturas conjugal e familiar.
Nessas circunstâncias foi proposta a criação de uma nova instituição psicanalítica direcionada unicamente para a formação de analistas de crianças, adolescentes, famílias e casais.
Nos meados dos anos 1980 até o final do século XX e início do século XXI, João Francisco Neves constituiu e coordenou, por 18 anos, um grupo de analistas que passou a discutir, em seu consultório, a teoria e a técnica, com casuísticas em que a escuta psicanalítica da família e do casal era enfocada de forma intensiva. Nesse espaço de troca de ideias, por onde passaram muitos analistas, permaneceram até o final as psicanalistas Adriana Bizzotto Tameirão e Rosemary C. Vieira e Ferreira. E de forma lenta, porém irreversível, processou-se a gestação do Phorus i.p.
Fundado em 30 de junho de 2006, está situado na Rua Tomaz Gonzaga nº 802, sala 205, bairro de Lourdes, Belo Horizonte, Minas Gerais.
Sobre a palavra-título PHORUS
A palavra “phorus” corresponde ao elemento grego “phoros”, que significa “aquele que leva adiante, que transporta, que empurra”, em suma: “portador, transportador”.
No Português, o elemento é traduzido por “foro”, “fora”, e está presente em palavras como “metáfora” (de meta = transformação além de, mudança, depois, após + fora = que carrega, que transporta). “Metáfora” significa, portanto, “transporte do sentido próprio em sentido figurado”.
Para nomear a Instituição, usou-se a criatividade: transformou-se o elemento grego em nome próprio, substituindo-se o “o” por “u”, numa influência do Inglês, onde é grafado “phorous”. Ainda suprimiu-se o segundo “o”, para proporcionar um melhor visual à palavra.
*Pesquisa feita especialmente para este site por Letícia Malard, Professora Emérita da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais.
Bibliografia
MACHADO, Jose Pedro. Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa. Lisboa: Ed. Confluência, 1959.
Standard Dictionary of the English Language Combined with Britannica World Language Dictionary. Chicago – New York:Encycloppaedia Britannica – Funk & Wagnalls, 1964.
The American Heritage Dictionary of the English Language, 2000. Acessado em www.bartleby.com/61/roots/1E55.html
